Matéria do portal Logweb sobre a “ansiedade logística” no e-commerce, com análise de Alvaro Loyola, da Drivin Brasil, sobre previsibilidade e tecnologia para rastreamento e comunicação em tempo real.
A ansiedade logística representa o comportamento do consumidor que, após a compra, entra em um estado de expectativa imediata por atualizações e previsibilidade da entrega. Isso tem mudado a lógica operacional dos marketplaces.
No universo do e-commerce, onde a agilidade na entrega se tornou um diferencial competitivo, um novo fenômeno está transformando a relação entre empresas e consumidores: a ansiedade logística. Mais do que receber um produto rapidamente, o cliente quer saber, a cada etapa, onde está seu pedido e quando exatamente vai chegar.
O prazo deixou de ser suficiente: agora, previsibilidade, transparência e comunicação em tempo real são exigências que estão redefinindo a operação dos marketplaces e forçando mudanças profundas em toda a cadeia de distribuição.
Essa pressão por informação imediata está remodelando processos, exigindo tecnologia de ponta e novas estratégias para atender a um consumidor cada vez mais impaciente e conectado.
Ansiedade logística e os marketplaces
Na verdade, com avalia Felipe Trigueiro, CEO e fundador da FTLOG Soluções em Logística, conselheiro de empresas e presidente do LIDE Logística de Pernambuco, a ansiedade logística representa o comportamento do consumidor que, após a compra, entra em um estado de expectativa imediata por atualizações e previsibilidade da entrega. Isso tem mudado a lógica operacional dos marketplaces: o foco já não é apenas o prazo final de entrega, mas a jornada da entrega como uma extensão da experiência de compra.
Por isso, marketplaces têm reformulado suas estratégias de fulfillment com base em descentralização de estoques, múltiplos hubs logísticos e redes híbridas que integram Centros de Distribuição próprios, parceiros 3PLs e lojas físicas como dark stores. O objetivo é criar uma malha flexível e inteligente, capaz de reduzir distâncias, prazos e, principalmente, incertezas.
Além disso, estão surgindo estruturas de CX Logístico (Customer Experience aplicado à logística), squads dedicados a mapear a jornada logística do cliente e a construir soluções com foco em confiança e comunicação contínua, explica Trigueiro.
O fato é que a ansiedade logística virou um fator central na construção da experiência de compra. Marketplaces que antes priorizavam apenas a velocidade de entrega agora precisam estruturar suas operações para garantir visibilidade e controle. A experiência de entrega começa no clique de compra e só termina quando o produto está nas mãos do consumidor – e cada segundo de incerteza pode comprometer a fidelização.
Por isso, afirma Alvaro Loyola, Country Manager da Drivin Brasil, os marketplaces estão investindo em redes logísticas mais inteligentes, tecnologias de rastreamento e integração em tempo real com seus operadores para mitigar essa ansiedade.
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