Roteirização, otimização e visibilidade: 3 chaves para a eficiência na last-mile

Roteirização, otimização e visibilidade são conceitos essenciais para um excelente gerenciamento de uma operação logística de last-mile. Isso porque este último trecho, que corresponde ao transporte do produto do centro de distribuição à porta do cliente final, além de ser um dos mais importantes, é um dos mais caros de toda a operação. 

Segundo especialistas, os gastos com a last-mile podem chegar a custar ⅓ (ou até mais dependendo do caso) do total gasto em toda a cadeia logística. Isso acontece pela combinação de uma série de fatores de ordem prática como condições das vias, imprevisibilidade de certos fatores como trânsito e condições climáticas, problemas com acidentes, interdições de pistas, problemas com a documentação, endereços incorretos, despesas com o frete, entre outros. 

A essas variáveis soma-se a necessidade cada vez maior de cumprir entregas de modo mais rápido por exigência do mercado, diante de uma mudança no comportamento do consumidor. Cresce entre as empresas a oferta de same day delivery (entrega no mesmo dia) ou até para o dia seguinte à compra. Esse tipo de estratégia fortalece os laços com o consumidor e fideliza clientes, mas precisa ser considerada como mais um fator de desafio para manter a eficiência na last-mile.

Como essas 3 chaves tornam a a last-mile mais eficiente?  

Roteirização - a chave para o melhor trajeto

Roteirização é o ato de planejar rotas, organizando como será feita a distribuição de mercadorias dentro de uma operação logística, escolhendo a opção mais inteligente de trajetos e paradas, considerando todas as possibilidades entre um ponto A e outro B.

Sem esse planejamento básico fica muito difícil realizar as entregas na last-mile. Algumas empresas ainda optam por anotar manualmente os pedidos e fazer esse tipo de operação usando uma fila básica de ordem de chegada. Estas muitas vezes contam com o apoio de aplicativos simples como o Google Maps para traçar as rotas e podem perder muito tempo realizando percursos ineficientes. 

Quando há poucos pedidos em curso, esse problema costuma não aparecer tanto, porém, de acordo com o crescimento das empresas e aumento do número de entregas, confiar apenas em métodos manuais para organizar os pedidos pode acarretar em desperdício de tempo, dinheiro e afetar a qualidade das entregas. Em médio prazo, esse descompasso poderia afetar a lucratividade e o crescimento do próprio negócio.

É por essa razão que as empresas com logística própria e as operadoras logísticas prestadoras de serviços terceirizados estão se atualizando e digitalizando seus processos nos últimos tempos. 

Uma das melhores formas de se realizar uma roteirização eficiente é utilizando um TMS SaaS, que nada mais é do que um sistema de gerenciamento de transporte baseado em nuvem. Com ele é possível:

• Guardar o histórico de endereços. 
• Importar pedidos/ ordens desde uma planilha do Excel para o sistema.  
• Realizar a divisão de clientes por segmentos.
• Analisar o histórico de rotas e volumes de tráfego. 
• Receber informações dos motoristas sobre condições da estrada e climáticas.
• Controlar os horários de trabalho dos motoristas, respeitando a jornada laboral. 
• Organizar e acessar documentos digitais obrigatórios para transporte de carga. 
• Atribuir as rotas de acordo com a disponibilidade da frota e adequação do veículo. 
• Determinar os caminhos mais eficientes, considerando desde a saída do centro de distribuição até o seu retorno a ele. 

Otimização – a chave do melhor desempenho em qualquer cenário

A otimização é uma dos aspectos mais importantes para tornar uma roteirização logística mais completa e eficiente. Ela está alinhada com o conceito de logística de mentalidade enxuta (lean thinking), que tem como objetivo evitar o desperdício das operações dentro da cadeia e gerar mais valor.

A otimização dos processos acontece em vários níveis dentro de uma organização e engloba desde como os colaboradores utilizam os recursos, até como a empresa implementa padrões de limpeza e organização. Essas ações interferem diretamente na fluidez e rapidez com que uma operação logística lida com as questões administrativas e práticas que envolvem um processo de armazenamento, separação e distribuição de produtos.

Um ponto muito importante na last-mile é a otimização do sistema de transporte para que todo o fluxo de mercadorias na última milha possa acontecer com o menor custo logístico, no menor tempo possível e entregando valor ao cliente. 

Com um TMS SaaS como Drivin é possível realizar de modo simples e automatizado cálculos complexos de rota, agregando parâmetros de otimização, de modo que o resultado sempre seja o mais rápido, considerando todos os cenários. 

Pode-se incluir variáveis como retorno ao depósito, confirmação de carga, múltiplas viagens, tempo de descanso, jornada laboral, janelas horárias, bem como velocidade máxima que pode ser atingida pelos veículos nas estradas.

Visibilidade – a torre de controle e um olhar 360

Quando o número de pedidos começa a crescer, a frota passa a aumentar e as entregas passam a ser realizadas de maneira constante, manter uma torre de controle logístico, ou seja, uma central a partir da qual se possa enxergar toda a operação é essencial para garantir a eficiência na last-mile.

Com essa visibilidade é possível concentrar em um só lugar a visão geral e integral das coletas e entregas que estão sendo realizadas, em tempo real. Com o olhar atento a todos os veículos, é possível processar as informações com mais clareza, bem como identificar problemas com a rota com muito mais rapidez e solucioná-los em tempo. 

A torre de controle recebe todas as informações dos aplicativos de motoristas que estão relacionados a ela. Dessa forma, é possível rastrear, simultaneamente, as mercadorias levadas por todos os veículos que estão operando na frota, ao vivo, ao longo de toda a sua trajetória. 

Quanto maior um negócio, mais ele vai se beneficiar de uma ampla visibilidade, especialmente quando as entregas precisam cruzar fronteiras interestaduais e se tornam mais fragmentadas, ou combinam de frota própria com terceirizadas. 

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